Homossexuais recebem ameaças em São Paulo
Ao menos 12 moradores do Edifício Marfim, condomínio de classe média alta localizado à rua Bela Cintra, em São Paulo, têm sido vítimas de constantes ameaças e agressões por parte de outro morador do local, o office-boy Thiago da Silva Vallin, de 25 anos.
No último domingo (16), por volta das 21h, Thiago agrediu o morador M.C.L., de 53 anos, que precisou ser atendido no pronto-socorro da Santa Casa, onde levou seis pontos no supercílio. A vítima fez um B.O. no 4º DP, na Consolação, e ainda prestou queixa na Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) na tarde da última terça-feira (18).
M.C.L. conta que vem sendo agredido verbalmente por Vallin desde outubro, quando procurou a síndica do condomínio, a qual, segundo ele, ignorou a gravidade do caso. Com ajuda da voluntária da ONG Casarão Brasil, Annabella Andrade, os moradores denunciaram o caso à Defensoria Pública do Estado de São Paulo e também à Nossa Casa, administradora do condomínio.
Ainda de acordo com M.C.L., a agressão teria sido motivada por homofobia, já que ele é homossexual assumido. "Thiago perturba constantemente os funcionários do prédio e insulta todos aqueles que passam pela portaria", denuncia o morador, que reclama da omissão dos administradores do edifício. "Estou refém dentro minha própria casa. Após fazer o B.O., no dia seguinte, ele [o agressor] estava lá embaixo [na portaria] dizendo que queria me matar."
M.C.L. diz que o agressor continua solto, "como se nada tivesse acontecido". "Eu e os outros moradores que foram agredidos verbalmente estamos correndo risco, já que ele tem acesso a todos os apartamentos", salienta.
A reportagem tentou entrar em contato com defensora Maíra Diniz, coordenadora do Núcleo de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito da Defensoria Pública, mas ela não foi localizada.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que tanto a vítima quanto o agressor serão investigados por lesão corporal e injúria.Mobilização"Alegria e poesia contra a violência" é o mote da mobilização pacífica que os moradores do Condomínio Edifício Marfim estão organizando para as 16h deste sábado (22).
De acordo com o publicitário Charles, de 37 anos, que diz também ter sido assediado moralmente pelo agressor, o protesto será em forma de sarau literário. "Vamos tomar um café e ler alguns livros", antecipa o organizador Alexandre Staut.O Condomínio Edifício Marfim fica à rua Bela Cintra, 67.
No último domingo (16), por volta das 21h, Thiago agrediu o morador M.C.L., de 53 anos, que precisou ser atendido no pronto-socorro da Santa Casa, onde levou seis pontos no supercílio. A vítima fez um B.O. no 4º DP, na Consolação, e ainda prestou queixa na Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância) na tarde da última terça-feira (18).
M.C.L. conta que vem sendo agredido verbalmente por Vallin desde outubro, quando procurou a síndica do condomínio, a qual, segundo ele, ignorou a gravidade do caso. Com ajuda da voluntária da ONG Casarão Brasil, Annabella Andrade, os moradores denunciaram o caso à Defensoria Pública do Estado de São Paulo e também à Nossa Casa, administradora do condomínio.
Ainda de acordo com M.C.L., a agressão teria sido motivada por homofobia, já que ele é homossexual assumido. "Thiago perturba constantemente os funcionários do prédio e insulta todos aqueles que passam pela portaria", denuncia o morador, que reclama da omissão dos administradores do edifício. "Estou refém dentro minha própria casa. Após fazer o B.O., no dia seguinte, ele [o agressor] estava lá embaixo [na portaria] dizendo que queria me matar."
M.C.L. diz que o agressor continua solto, "como se nada tivesse acontecido". "Eu e os outros moradores que foram agredidos verbalmente estamos correndo risco, já que ele tem acesso a todos os apartamentos", salienta.
A reportagem tentou entrar em contato com defensora Maíra Diniz, coordenadora do Núcleo de Combate à Discriminação, Racismo e Preconceito da Defensoria Pública, mas ela não foi localizada.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que tanto a vítima quanto o agressor serão investigados por lesão corporal e injúria.Mobilização"Alegria e poesia contra a violência" é o mote da mobilização pacífica que os moradores do Condomínio Edifício Marfim estão organizando para as 16h deste sábado (22).
De acordo com o publicitário Charles, de 37 anos, que diz também ter sido assediado moralmente pelo agressor, o protesto será em forma de sarau literário. "Vamos tomar um café e ler alguns livros", antecipa o organizador Alexandre Staut.O Condomínio Edifício Marfim fica à rua Bela Cintra, 67.
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